domingo, 10 de março de 2013

19/10/2011 – A Cidade dos Castelos


Decidimos ficar mais um dia com o carro para irmos até Sintra com ele. Com seus castelos e uma aura de mistério, a cidade fica há poucos minutos de Lisboa e é uma aula de história viva. Quem for de carro é importante saber que para deixá-lo estacionado na rua e é preciso pagar uma taxa, então é bom se informar sobre isso no Posto de Turismo que fica no centro. Nós fomos até lá logo que chegamos, compramos o ticket do estacionamento, mas não sabíamos que era preciso deixar o comprovante em lugar visível dentro do carro. Quando voltamos, no final do dia, o fiscal tinha deixado uma multa no vidro, mas fomos até a sede da prefeitura e resolvemos o problema. Ainda no Posto de Turismo aproveitamos para comprar o Lisboa Card que dá acesso aos transportes públicos e desconto em diversas atrações inclusive nos castelos de Sintra. Nossa primeira parada foi na Quinta da Regaleira, um lugar repleto de simbologia, a maioria relacionada à maçonaria, com passagens secretas e galerias subterrâneas. O antigo proprietário, Carvalho Monteiro, nascido no Rio de Janeiro e filho de pais portugueses, mandou construir o palácio com a fortuna herdada da família que enriqueceu com os cafezais do Brasil.

Quinta da Regaleira





O Poço Iniciático

Porta Secreta


Caminhamos um pouco pelo centro histórico, vimos coisas diferentes como um guarda-chuva quadrado numa loja de presentes e o mini-carro, muito comum nas ruas da Europa. No almoço escolhemos um restaurante que tinha o cardápio do lado de fora. Os pratos eram individuais. Comida normal, nada extraordinário.

O Guarda-Chuva Quadrado

Mini-Carro

Menu do Restaurante

À tarde fomos para o Castelo dos Mouros. Erguido no alto de uma montanha, suas imponentes muralhas podem ser vistas de vários pontos da cidade. As evidências mais antigas sugerem que as primeiras construções ocorreram na Antiguidade, mas assim como o Castelo de São Jorge, o Castelo dos Mouros possui vários vestígios de ocupação da época da Invasão Islâmica na Península Ibérica. Novamente senti a sensação de voltar no tempo. Esse foi o castelo que mais gostei.

Castelo dos Mouros






 No final da tarde fomos ao Castelo da Pena, mas ao chegar lá descobrimos que nosso ingresso só dava direito à visitação da área externa e como estávamos cansadas tiramos umas fotos ali mesmo e voltamos para o centro. Tomamos um café, experimentamos os famosos travesseiros de Sintra, uma espécie de doce feito com massa folhada, e depois voltamos para Lisboa.

Castelo da Pena


À noite pegamos o bonde (eléctrico, em Portugal) e fomos para o Bairro Alto procurar um restaurante para jantar ao som do Fado. Quando chegamos fomos abordadas por “promoters” de vários bares, mas eu fiquei um pouco incomodada e decidi sair do meio da agitação e fui até um ponto de táxi pedir indicação a um lisboeta de um bom lugar para ver o Fado. O taxista nos indicou o Restaurante Luso, mas tivemos que aguardar a próxima apresentação. Enquanto isso, demos umas voltas pelas ruelas do bairro, entramos em algumas lojinhas e tomamos um shot (uma bebida super forte servida num copinho pequeno igual aos que servem cachaça). O Bairro Alto me lembrou um pouco a Lapa no Rio. Voltamos para o Luso, curtimos o Fado e jantamos. Achei o preço razoável considerando o apelo turístico da região.

No Bonde (Eléctrico)

Bairro Alto



Káthya e a fadista


Despesas

Lisboa Card: 29,50  - 48 horas
Quinta da Regaleira: 4,80 
Castelo dos Mouros: 3,00 
Castelo da Pena: 5,00 
Almoço: 14,00 
Jantar e Fado: 30,00 

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