Decidimos
ficar mais um dia com o carro para irmos até Sintra com ele. Com
seus castelos e uma aura de mistério, a cidade fica há poucos minutos de Lisboa e é uma aula de
história viva. Quem
for de carro é importante saber que para deixá-lo estacionado na rua
e é preciso pagar uma taxa, então é bom se informar sobre isso no
Posto de Turismo que fica no centro. Nós fomos até lá
logo que chegamos, compramos o ticket do estacionamento, mas não
sabíamos que era preciso deixar o comprovante em lugar visível dentro
do carro. Quando voltamos, no final do dia, o fiscal tinha deixado
uma multa no vidro, mas fomos até a sede da prefeitura e resolvemos
o problema. Ainda no Posto de Turismo aproveitamos para comprar o
Lisboa Card que dá acesso aos transportes públicos e desconto em
diversas atrações inclusive nos castelos de Sintra. Nossa primeira
parada foi na Quinta da Regaleira, um lugar repleto de simbologia, a
maioria relacionada à maçonaria, com passagens secretas e galerias
subterrâneas. O antigo proprietário, Carvalho Monteiro, nascido no
Rio de Janeiro e filho de pais portugueses, mandou construir o
palácio com a fortuna herdada da família que enriqueceu com os
cafezais do Brasil.
Quinta da Regaleira |
O Poço Iniciático |
Porta Secreta |
Caminhamos
um pouco pelo centro histórico, vimos coisas diferentes como um
guarda-chuva quadrado numa loja de presentes e o mini-carro, muito
comum nas ruas da Europa. No almoço escolhemos um restaurante que
tinha o cardápio do lado de fora. Os pratos eram individuais. Comida
normal, nada extraordinário.
O Guarda-Chuva Quadrado |
Mini-Carro |
Menu do Restaurante |
À
tarde fomos para o Castelo dos Mouros. Erguido no alto de uma
montanha, suas imponentes muralhas podem ser vistas de vários pontos
da cidade. As evidências mais antigas sugerem que as primeiras
construções ocorreram na Antiguidade, mas assim como o Castelo de
São Jorge, o Castelo dos Mouros possui vários vestígios de
ocupação da época da Invasão Islâmica na Península Ibérica.
Novamente senti a sensação de voltar no tempo. Esse foi o castelo
que mais gostei.
Castelo dos Mouros |
No
final da tarde fomos ao Castelo da Pena, mas ao chegar lá
descobrimos que nosso ingresso só dava direito à visitação da
área externa e como estávamos cansadas tiramos umas fotos ali mesmo
e voltamos para o centro. Tomamos um café, experimentamos os famosos
travesseiros de Sintra, uma espécie de doce feito com massa folhada,
e depois voltamos para Lisboa.
Castelo da Pena |
À
noite pegamos o bonde (eléctrico, em Portugal) e fomos para o Bairro Alto procurar um
restaurante para jantar ao som do Fado. Quando chegamos fomos
abordadas por “promoters” de vários bares, mas eu fiquei um
pouco incomodada e decidi sair do meio da agitação e fui até um
ponto de táxi pedir indicação a um lisboeta de um bom lugar para
ver o Fado. O taxista nos indicou o Restaurante Luso,
mas tivemos que aguardar a próxima apresentação. Enquanto isso,
demos umas voltas pelas ruelas do bairro, entramos
em algumas lojinhas e tomamos um shot (uma bebida super forte servida
num copinho pequeno igual aos que servem cachaça). O Bairro Alto me
lembrou um pouco a Lapa no Rio. Voltamos para o Luso, curtimos o Fado
e jantamos. Achei o preço razoável considerando o apelo turístico
da região.
No Bonde (Eléctrico) |
Bairro Alto |
Káthya e a fadista |
Despesas
Lisboa
Card: 29,50 € - 48 horas
Quinta
da Regaleira: 4,80 €
Castelo
dos Mouros: 3,00 €
Castelo
da Pena: 5,00 €
Almoço:
14,00 €
Jantar
e Fado: 30,00 €
Nenhum comentário:
Postar um comentário