domingo, 10 de março de 2013

18/10/2011 – Subindo a escada


Saímos pela manhã das Penhas Douradas e pegamos as auto-estradas (A23 e A1) com destino à Lisboa. Chegamos na hora do almoço e fomos providenciar um estacionamento nas proximidades, pois o apartamento que alugamos, como a maioria dos apartamentos no Centro, não tinha garagem. Eu já sabia dessa questão da garagem, até foi o proprietário que nos indicou um lugar para deixar o carro, mas no anúncio do aluguel havia uma informação que eu deixei passar despercebida. Não tinha elevador. E o apartamento era no 4º andar. Estava tudo bem claro no anúncio, mas eu gostei muito do apartamento, senti confiança no proprietário e não dei muita importância para esse detalhe. Na verdade, eu não calculei a subida dos degraus com as malas enormes que levamos na viagem. Subimos, andar por andar, criando estratégias para arrastar as bagagens pelos degraus. Depois de alguns minutos e muito esforço, por fim, chegamos as quatro com as devidas malas lá em cima. No final tudo valeu a pena, pois o apartamento era amplo, bem equipado e em ótima localização. As construções dessa região são antigas, mas o apartamento era reformado e estava tudo funcionando bem.

O bonde que passava na rua do apartamento

No 1º dia só conseguimos sair no final da tarde para visitar o Castelo de São Jorge. Eu senti uma vibração incrível nesse lugar ao imaginar que ali viveram povos da Antiguidade como fenícios e romanos. Também fora habitado por árabes na época islâmica de Lisboa. A vista da cidade e do pôr-do-sol lá é maravilhosa.


Desse distante século VII a.C preservaram-se algumas estruturas habitacionais, às quais se sucedem outras dos séculos IV a.C e III a.C., visíveis no Núcleo Arqueológico. O espólio associado a estas primitivas ocupações, constituído por diversos objetos – panelas, potes, taças e ânforas – em cerâmica de engobe vermelho ou cerâmica cinzenta de paredes finas, oriundos do Próximo Oriente, ou cerâmicas áticas de verniz preto e figuras vermelhas, provenientes da Grécia, entre outros objetos cerâmicos de produção local, documentam a existência de contatos regulares com os Fenícios que as comercializavam por todo o Mediterrâneo e costa Atlântica através da sua rede de feitorias e colônias.”




Ao fundo o Rio Tejo



Despesas

Diária Apartamento: 75,00  


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